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Autoexame das pintas

Autoexame das pintas: identificando lesões suspeitas

Hoje vamos falar sobre o autoexame das suas pintas.

O necessário e acertado isolamento social nos impõe algumas consequências e uma delas é deixar de comparecer às consultas médicas de rotina e de fazer os check ups.

Com isso acabamos não descobrindo outros problemas de saúde.

Na dermatologia isso também é verdade, porque nas consultas presenciais temos o hábito de fazer um exame completo do corpo de nosso paciente.

Além da queixa que o trouxe à consulta, examinamos todas as suas pintas e sinais.

Muitas vezes nesse exame encontramos lesões suspeitas de câncer de pele e decidimos se aquela lesão deve ser apenas acompanhada ou até mesmo retirada.

Fazendo isso temos um alto índice de acerto e de retirada de cânceres de pele em seu estágio inicial, o que é maravilhoso, pois assim nossos índices de cura são altíssimos.

Em meio à pandemia é absolutamente compreensível que as consultas eletivas sejam adiadas para um momento mais oportuno.

Mas então o que fazer em relação a esses sinais, manchas e pintas?

Você notou lesões na pele das mãos? Clique aqui e veja como agir nesses casos. 

ABCDE

Existe uma pequena regra que pode ajudar você a decidir se o seu problema deve ser avaliado prontamente pelo dermatologista, é a regra do ABCDE.

Ela deve ser aplicada ao auto exame feito pelo paciente, que deve observar o seguinte:

A – assimetria. Lesões que não são simétricas, são suspeitas.

B – borda. Pintas que apresentam bordas irregulares são suspeitas.

C – cor. Pintas que apresentam múltiplas cores como castanho mais claro, mais escuro, preto, avermelhado, esbranquiçado também são suspeitas.

D – dimensão. Qualquer lesão acima de 6 milímetros deve ser avaliada.

E – evolução. Lesões que mudam com o passar do tempo devem ser avaliadas.

Outra característica importante é que a pinta apresenta sintomas como coceira, dor ou sangramento. Ela deve ser variada, assim como feridas que não cicatrizam.

Os pacientes que notarem essas alterações, assim como aqueles de alto risco, ou seja, que já tiveram melanoma, que tem parentes de primeiro grau que já tiveram melanoma, que já fizeram retirada de muitas lesões suspeitas ou confirmadas de câncer de pele, devem procurar um dermatologista.

Alguns casos podem ser avaliados por telemedicina, mas quando for necessária uma consulta presencial, ela pode ser feita seguindo rígidos protocolos de segurança.