• Endereço

    Rua Botucatu, 448, Vila Clementino, São Paulo

Rosácea é uma doença crônica mas pode ser suavizada

 

Vermelhidão no rosto afeta principalmente adultos de 30 a 50 anos

A rosácea é uma doença inflamatória crônica da pele. A afecção se manifesta principalmente no centro da face, mas pode expandir-se pelas bochechas, nariz, testa e queixo e afeta mais os adultos entre 30 e 50 anos. Embora as mulheres sejam mais suscetíveis, os homens desenvolvem as formas mais graves da enfermidade.

Diversos fatores estão envolvidos no aparecimento da rosácea. Segundo a Sociedade Brasileira de Dermatologia, os mais importantes são: predisposição genética, alterações emocionais e hormonais, mudanças bruscas de temperatura, exposição solar, uso de bebidas alcoólicas, medicamentos vasodilatadores ou fotossensibilizantes, ingestão de alimentos muito quentes.

Os sintomas variam de acordo com o grau de evolução da doença. A primeira manifestação é chamada rosácea inicial. Sua principal característica é a tendência à ruborização fácil e passageira. O quadro evolui progressivamente para uma vermelhidão (eritema) no centro da face, que não regride e está associada a crises de calor e ardência. Nessas áreas vermelhas, ocorre um aumento de vasos sanguíneos semelhantes a teias de aranha (telangiectasias) e de pá pulas ou pústulas. Essas lesões inflamatórias se diferenciam das provocadas pela acne, porque não apresentam comedões (pontos pretos).

Em 50% dos casos, pode surgir uma lesão nos olhos denominada rosácea ocular, com sintomas semelhantes aos da conjuntivite e danos na córnea. Nas formas mais graves, a pele fica mais espessa e aparecem nódulos inflamatórios que aumentam o tamanho do nariz, deixando-o com aspecto disforme e bulboso. Esses sintomas caracterizam a rinofima, uma complicação que afeta mais os homens.

O diagnóstico é essencialmente clínico. Em alguns casos, a biópsia e importante para estabelecer o diagnóstico diferencial com outras doenças. O tratamento pode ser tópico (local) ou sistêmico (com antibióticos por via oral) ou cirúrgico utilizando laser, eletrocirurgia ou dermoabrasão.

É importante procurar um dermatologista e não se expor ao sol, usando sempre filtro de proteção.

Comentário

Nenhum comentário neste post. Faça o primeiro.

Deixe um comentário