Envelhecimento facial: o que fazer em casa fase da vida?
O envelhecimento facial é a razão de muitas pessoas procurarem o dermatologista.
Mas ninguém precisa esperar os sinais da idade aparecerem para cuidarem da pele, aliás, o melhor mesmo é prevenir.
Muitos perguntam qual é a melhor hora de ir ao dermatologista. Então hoje você vai saber o que fazer por sua pele em cada etapa da vida.
Adolescência
Muitas vezes a primeira visita ao dermatologista acontece por volta da adolescência.
Nessa fase os hormônios levam ao aumento do estímulo da glândula sebácea e surgem os primeiros cravos e espinhas.
A acne é uma doença e precisa ser tratada como tal, embora seja muito comum, especialmente nessa etapa da vida.
E é importante tratar para prevenir cicatrizes.
20 anos
A partir dos 20 anos a gente já começa a produzir menos colágeno e a partir dos 30 ele já começa a ser mais degradado do que normal.
Isso quer dizer que já a partir dos 20 já tem que começar a fazer alguma coisa? Não obrigatoriamente, mas já deveria estar usando filtro solar!
Tem pacientes de 20 e poucos anos que chegam pedindo um creme anti idade e a pergunta para eles é sempre a seguinte: você tem o hábito de usar filtro solar?
Esse uso tem que ser diário, não só quando vai à praia e sim todos os dias.
Essa é a primeira coisa que tem que ser incorporada na lista de cuidados com a pele
A exposição solar acelera o processo de degradação de colágeno que se inicia por volta dos 20 anos, por isso ele tem que ser a primeira coisa da lista.
Nessa fase a gente não costuma indicar alguma coisa específica para envelhecimento. Às vezes a vitamina C, por ter ação antioxidante.
Eventualmente, se tiver alguma coisa que incomoda muito o paciente, nós podemos corrigir. Por exemplo fazer uma projeção de queixo, uma mudança no formato do nariz.
É possível fazer uma pequena correção, mas não há nada que precise ser reposto, nada que tenha sido perdido por conta do envelhecimento.
São pequenos detalhes que nós podemos tratar com os preenchedores, sem exageros e respeitando a anatomia de cada um.
O envelhecimento leva à flacidez da pele. Clique aqui e saiba como tratar essa questão.
30 anos
Quando a gente começa a chegar na fase dos 30 anos, algumas pequenas alterações do envelhecimento facial já podem ser notadas.
Por isso nesse momento já podemos indicar algumas coisas para reposição das estruturas faciais.
É bastante comum o reposicionamento malar com uso de preenchedores nessa fase, mas sempre tomando muito cuidado com os exageros, temos visto muito disso por aí.
E a ideia não é padronizar uma beleza, mas sim devolver ao longo do envelhecimento as perdas que a gente vai tendo, repondo essas perdas em busca da sua melhor versão.
40 anos
Já por volta dos 40 anos a gente começa a ter uma perda de volume um pouco mais importante e pode fazer reposição desses volumes, além da sustentação.
Nessa fase os bioestimuladores são muito bem indicados por conta da degradação do colágeno, então colocar ali uma substância que vai estimular o seu próprio colágeno é bem-vindo.
Nessa fase surgem alterações na superfície, como manchas e pequenas rugas. Nesse caso algumas tecnologias, como o laser de CO2 fracionado, pode ser uma opção em alguns casos.
Se o paciente tiver um comprometimento um pouco maior ou um fotodano um pouco mais importante e dependendo do fototipo da paciente também, ele pode ser indicado, além da luz pulsada.
O ácido hialurônico mais fininho, chamado de skinbooster, pode dar uma hidratação maior para a pele, melhorando sua qualidade geral.
O skinbooster também pode ser usado no tratamento das rugas em código de barras, aquelas que se formam acima do lábio superior, associado ou não ao laser de CO2 fracionado.
Existem tratamentos específicos para queixas específicas.
Ao longo do processo de envelhecimento a gente vai perdendo osso, músculo, qualidade da pele, então a gente pode agir em cada uma dessas queixas, com tratamentos diferentes.
50 anos
Por volta dos 50 anos algumas mulheres já vão entrando na menopausa e a gente tem uma perda maior na qualidade da pele, então esses tratamentos podem ser intensificados.
Os fios de sustentação podem ser utilizados para reposicionar as estruturas, quando precisamos cuidar com a quantidade de preenchedor, para não exagerar e deixar o rosto artificial.
O mais importante de tudo é lembrar que a gente tem todas essas armas à nossa disposição, mas que a indicação de cada tratamento é individualizada.
A gente faz uma avaliação de cada paciente e analisa o que ele de fato precisa, de forma a trazer sua melhor versão, sempre com resultados naturais e sem exageros.
Muita coisa pode ser feita e o dermatologista pode ser um grande aliado na sua jornada de autocuidado, então conte com a gente!
